09 novembro 2019

AGAL


Associaçom Galega da Língua (AGAL) é umha associaçom sem fins lucrativos, legalmente constituída em 1981, que visa a plena normalizaçom do Galego-Português da Galiza e a sua reintegraçom no ámbito lingüístico a que historicamente pertence: o galego-luso-brasileiro.
Clique nos itens de cima para ter mais informaçons.

Reintegracionismo

O Galego-Português, na Galiza denominado Galego e internacionalmente conhecido como Português, é a língua própria de Galiza, Portugal e Brasil, sendo também língua oficial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Lorosae…, comunidade lingüística internacional conhecida como Lusofonia (também Galegofonia ou Galego-Lusofonia).
Na actualidade, porém, e no território da Galiza, nom é oficialmente reconhecida a identidade internacional do galego, ao mesmo tempo que avança a perda de falantes. A AGAL nasceu em 1982 para continuar o trabalho iniciado polo galeguismo histórico no sentido de recuperar o reconhecimento da unidade e os usos da nossa língua. Isto é, por outras palavras, o reintegracionismo.

Professor Ricardo Carvalho Calero (Ferrol, 1910 – Compostela, 1990). LETRAS GALEGAS 2020.

«Do mesmo jeito que os diferentes dialectos do castelhano se escrevem coa mesma ortografia, ainda que a pronúncia andaluza, por exemplo, difere consideravelmente da burgalesa, caberia umha ortografia unificada para o ámbito galego-português, ainda que um falante compostelano, um falante lisboeta e um falante evorense manifestem tamém as suas peculiaridades na pronúncia»
(De ortografia galega, A. C. Francisco Lança (Ribadeu), Dez anos de cultura galega, 1982).

No castelo de Luna, aló nos montes,
o real prisioneiro aferrollado
quer morrer, e morrer quer, o coitado,
con cadeas que á groria foron pontes.
Día aquil sen mañá i enchento de ontes.
Ribadavia souril, Avia loubado…
Cabaleiros, besteiros no fousado…
Balbor de Deus no gurgullar das fontes…
Ai, adéus… De unha vida – treboada
de courazas e pó, elmos e croas,
súpeta e deloirante cabalgada –
Fican os ferros sós, as chagas soas,
e unha morna saudade aluarada,
rei da saudade, que ao teu reino voas.
R. Carvalho Calero, Morte do Rei don García, 1954*

Ningún comentario: